sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

º O Não Estar Só º

Antes de começar a escrever sobre o tema, queria dizer duas coisas:


1- Isto aqui ta parecendo um diário
2- Não sou muito experiente (em termos de quantidade) na vida amorosa.


Mas nada impede que eu pense e repense em certos assuntos, que eu ‘Desenvolva minhas teorias’

Início de relacionamento... a arte de flertar é tão gostosa, apesar da possibilidade de se machucar. Gosto de dizer que temos 50% de chances de dar certo, e no fundo eu não minto.
Voltando ao flerte, a gente troca olhares, palavras. Encostamos de leve na pele da outra pessoa... Existem inúmeras técnicas. E quando bate a certeza de que ‘vai rolar’, mesmo assim dá aquele frio na barriga.
Pronto! Beijamos a primeira vez, e o evento prossegue né?!

Depois daquele primeiro encontro, ainda naquela incerteza do porvir, deixamos que o outro diga se aquilo vai acontecer mais vezes.

E se for bom?

Às vezes vão aumentando. Vamos parar aqui para eu dar mais uma explicação:

Qual a probabilidade de isso dar namoro?

Novamente a resposta é simples!! 50 % de chances de sucesso (a mesma porcentagem pro fracasso). É claro que outros fatores pesam na balança do coração de cada um, mas a matemática não mente: é sim ou não!

Desde a primeira ‘ficada’ (nem sei mais se estão usando esta palavra), passando por todo o progresso ou fracasso né, todo mundo tem a incrível dificuldade de admitir pro mundo que está com alguém.

Não me venham com comentários de que comigo foi diferente... pode ter sido diferente no atual relacionamento, no ultimo, no primeiro.... Mas ao menos um, ou em todos nós temos dificuldade de assumir o compromisso. A questão não é ‘compromisso’ = namoro, mas sim revelar ao mundo que não está mais só.

Desde o primeiro instante você pensa: será que minha mãe vai aprovar? Será que meu pai vai aprovar? Meus amigos? Meus colegas? Os colegas dele?
Mas a gente é tão diferente? Ele se veste tão estranho? Ele sai sem tomar banho de casa:?
E os defeitinhos seguem....

Agarramos-nos na aprovação dos outros, da sociedade de um modo em geral. A primeira vez que eu namorei foi assim. Pedi sigilo absoluto, ao menos pra eu me acostumar com a idéia de que ‘não estava só’. Ainda bem que este primeiro namoro não durou muito, mas demorei uns dias pra assumi-lo publicamente. Os amigos adoraram (todo mundo gosta de ver a desgraça do outro heheh). Nem deu tempo de apresentar a família: Eu não era a ‘ideal’, eu outro post explico o porquê desta centelha de ressentimento (ainda, infelizmente).
O segundo namorico não foi mais fácil de levá-lo a publico. Aquele deveria ser escondido dos amigos, por se tratar do atual ser o recente ex da amiga (eu não tive culpa). Este conheceu os parentes, mas não os pais.

A humanidade deve progredir, e eu e nós também. Evoluindo, ficando mais madura, parei de pensar no julgamento dos outros. Pensava e penso ainda (não posso mentir), mas bem menos de quando eu comecei a cuidar dos assuntos do coração.
O primeiro namorado aprovado pra levar pra casa, eu não conseguia chamá-lo de namorado, apresentá-lo como namorado... Mesmo depois de 4 meses de namoro eu tinha dificuldade pra dizer pra desconhecidos: este é meu namorado.

Entenderam o que eu queria dizer?


Não vou escrever mais... Eu quis falar da dificuldade pra gente assumir um relacionamento, as neuras que passam por nossos cérebros maravilhosos (isto está cada vez mais parecido com um diarinho).

Na verdade, eu quero, no próximo post, tocar num assunto delicado: o relacionamento homossexual. Não só nesta questão, mas no preconceito que infelizmente temos com alguns relacionamentos. O pior de tudo é que quando vencemos os nossos próprios preconceitos, temos que lidar com o dos outros.


Até amanhã (de manhã ou à noitinha)

4 comentários:

Anônimo disse...

Já estou ansiosa pelo próximo post! Hahahahahaha!!!!

°A Dona° disse...

Ai amiga, vamos pular este assunto por um dia :)
Muito obrigada pelas suas visitas
hoje de madrugada vou choramingar e dizer o quanto tô me sentindo sozinha :(
não tem ninguem no msn :(
Nem o imprestavel, ninguem

mas amanha é o tão esperado
bjus e obrigada pela sua atençao

°A Dona° disse...

Ei Brisa

Tô sentindo sua falta...
varei a noite engolindo um livro.
Tenho estado estranha ultimamente :)
Bjus amiga

Anônimo disse...

Amigaaaaaaaaa! To aqui...
Estranha pq, hein?
Eu tb tenho andado estranha, sabia? Tb tenho trocado a noite pelo dia...