segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

º AMOR °

º Soneto da Fidelidade °

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinícius de Morais

4 comentários:

cronopios disse...

bom sonetinho, espero que a vida esteja em consonância com os versos do Poetinha...

°A Dona° disse...

Pegou minha mania de 'inho' e 'inha'?

Coloquei ele porque gosto deste soneto, com certeza este soneto faz parte das ºCertezas da Vida°

Se a gente encarar todos os relacionamentos assim, não nos machucamos

"Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure"


Ao menos um post o Srºzinho comentou né :/

Anônimo disse...

Adoro o Vinícius!

Vida disse...

Lana:
Estou passeando pelo seu blog. Gostei de tudo o que postou e amo esse Soneto do Vinícius.
Parabéns, linda!
É muito bom ler o que os mais jovens escrevem!
bjs