terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

ººAnimaisºº

Olhei para os animais abandonados no abrigo...
os renegados da sociedade humana.
Vi em seus olhos amor e esperança, medo e horror,
tristeza e acerteza de terem sido traídos.
Eu me revoltei e rezei:
- "Deus, isso é horrível! Por que o Senhor não faz nada a respeito?"
E Deus respondeu:
-"Eu fiz. Eu criei você."

(autor desconhecido)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

ººDESILUSÃOºº

Estou magoada comigo. Triste com quem eu sou, minhas atitudes, pensamentos.
Gostaria de ganhar um manual de instruções que ensinasse a viver.
Não consigo dividir a magoa propria com a gerada por outros.

Porque as vezes investimos tanto em certas coisas?
Sinceramente não consigo entender.

Ao mesmo tempo sinto vontade de abandonar tudo, sumir por aí.

E nestas horas, desiludida, chorando, deprimida... eu estou tão sozinha aqui.
Cercada de pessoas e me sentindo completamente só.
Será que tenho alguma coisa de errado?

Eu sei, por experiência, que logo estarei melhor... só preciso do tempo, da paciência...
Eu sei que vai passar.
Pretendo fechar meus olhos daqui a um mês e não recordar de nada.
Ficar com uma lembrança...

Farei melhor: nada de lembranças ou saudades. Deletarei tudo o que não serve mais, o que não combina com o novo eu prestes a assumir o posto.
Será que esta nova pessoa será melhor que a antiga?

A vida tá passando.. tô vivendo e escrevendo frases tipicas, clichês.
Tenho ansia de novas experiências, viver coisas novas.

Largar o conforto no ninho e voar

Só espero não voar pra muito longe, nem muito alto (temo um possivel tombo)
Espero não me desludir novamente...

ººEsvaziando os armários de nossa vidaºº

Todos os anos, há um momento em que olhamos nossos armários
com um olhar crítico.

Olhamos aquelas roupas que não usamos há tanto tempo.
Aquelas que tiramos do cabide de vez em quando, vestimos,
olhamos no espelho, confirmamos mais uma vez que não gostamos
e guardamos de volta no armário.

Aquele sapato que machuca os pés, mas insistimos em mantê-lo guardado.
Há ainda aquele terno caro, mas que o paletó não cai bem,
ou o vestido "espetacular" ganho de presente de alguém que amamos,
mas que não combina conosco e nunca usamos.

Às vezes tiramos alguma coisa e damos para alguém,
mas a maior parte fica lá, guardada sabe-se lá porquê.

Um dia alguém me disse: tudo o que não lhe serve mais e você mantém guardado, só lhe traz energias negativas.

Livre-se de tudo o que não usa e verá como lhe fará bem.

Acontece que nosso guarda-roupa
não é o único lugar da vida onde guardamos coisas que não nos servem mais.

Você tem um guarda-roupa desses no interior da mente.
Dê uma olhada séria no que anda guardando lá.
Experimente esvaziar e fazer uma limpeza naquilo que não lhe serve mais.

Jogue fora idéias, crenças, maneiras de viver ou experiências
que não lhe acrescentam nada e lhe roubam energia.

Faça uma limpeza nas amizades, aqueles amigos cujos interesses
não têm mais nada a ver com os seus.

Aproveite e tire de seu "armário" aquelas pessoas negativas, tóxicas,
sem entusiasmo, que tentam lhe arrastar para o fundo
dos seus próprios poços de tristezas, ressentimentos, mágoas e sofrimento.
A insegurança dessas pessoas faz com que busquem outras
para lhes fazer companhia, e lá vai você junto com elas.

Junte-se a pessoas entusiasmadas
que o apóiem em seus sonhos e projetos pessoais e profissionais.
Não espere um momento certo, ou mesmo o final do ano,
para fazer essa "faxina interior".

Comece agora e experimente aquele sentimento gostoso de liberdade.

Liberdade de não ter de guardar o que não lhe serve.
Liberdade de experimentar o desapego.
Liberdade de saber que mudou, mudou para melhor, E que só usa as coisas que verdadeiramente lhe servem e fazem bem.


Assinatura: T.Kraut

domingo, 24 de fevereiro de 2008

ººFloresºº

Flores
Sabonetes

Ela me deu noutro dia um colar (De flores)
Eu pendurei na parede do ático
Desse colar com seu leve perfume (De flores)
Ela embebeu as rosas de plástico

Me embriaguei com seu cheiro no ar (De flores)
Me alucinei com o seu poder mágico
Eu inalava feliz seu perfume
E já sentia brotar dentro de mim
Um desejo um ciúme
Dela eu passava a gostar

Mas o colar não eram só flores
Nela eu notei o seu jeito suástico
Sempre a fumar, falava horrores
Mas o colar eu lembrava do seu rosto plástico

Eu inalava feliz seu perfume
E já sentia voltar
Dentro de mim o desejo o ciume
Dela eu tornava a gostar


Ela de fato tinha um jeito vulgar
Estar ao seu lado tornou-se tão pessimo
Eu, desolado buscava o colar (De flores)
Mas me esperava em meu quarto
Um desfecho trágico

Eu a buscava como de costume
Eu só queria me voltar
Mas no colar
Não havia perfume
Evaporou-se no ar


ºSaudadeº

CONTEUDO CENSURADO PELA PROPRIETÁRIA DO BLOG

domingo, 17 de fevereiro de 2008

ººE Falta Criatividade – Parte IIºº

A época é de seca!
Sem chuva a vista, sem tempestades, sem algo legal pra escrever.
Acho que estou esgotada mentalmente... passei por um período desgastante, cansativo...
Estou cheia de dores por todo o corpo, toda cansada.
Não que eu não pense em coisas legais, mas não tenho certa ‘emoção’ pra escrever. Consigo até começar, mas nunca chego perto do meio... o que dirá do fim.

A vida está boa, mas segue assim...

Estou prestes a comprovar uma teoria minha (mais uma vez), de que quem encerra um ciclo, de que quando uma mulher quer mudar a vida ela corta o cabelo. Eu quero pintar, enrolar, alisar, cortar...
Mas a mudança nem será tão radical assim. Logo: só vou dar um ‘cortezinho’ mesmo!
Estou precisando de uma nova aparência externa (por dentro a eterna criança). Não percebo que cresci. Continuo tão a mesma, a mesma criatura que faz piada com o que não deve, que quando está dodói emburra a cara, que faz uma cena básica quando um inseto se aproxima.

Por falar em cena básica, até eu me divirto quando tomo susto.
Eu nunca grito!
Eu olho, me assusto e levanto falando: Tira isso daqui!
Certa vez, eu estava assistindo televisão, vendo um seriado que eu era viciada. Então senti algo me incomodando perto do pescoço, mas pensei: é o seu cabelo que está te incomodando.
Mas depois de 1 minuto tive que olhar né, pra ver o que estava sobre a minha pele...
Era uma ARANHA !!!
Dentro da minha blusa. Dei um pulo, comecei a pular, falar que tinha uma aranha e tirei toda a roupa, nem ligando pra janela aberta (heheheheh).
Detesto estes animais estranhos...
Outra vez arrumei uma encrenca por pensar que alguém tinha jogado uma aranha em mim.

Será que com o corte de cabelo, eu vou melhorar?
Agora vou embora (parar de escrever), vou dormir.

Esta troca abençoada de horário me deixou arrasada...

domingo, 10 de fevereiro de 2008

ºE Falta Criatividadeº

Estou completamente sem criatividade!!! Milhões de ideias povoam a minha cabeça, mas nada tem fim.
Eu tenho o inicio, o meio e o fim sobre vários assuntos, mas não consigo fazer nada que preste.
A dois dias comecei a escrever um texto, não sei a classificação do que escrevo, e simplesmente a teoria não fechou, não teve fim. O começo até que foi bom, no meio me perdi, e o final... bem, este nós vamos apagar né? Ficou péssimo!!

Sempre tento escrever sobre o que penso, o que ouço, o que converso com os outros...
Outro dia quis escrever sobre as pessoas que não aceitam um compromisso sério, não porque quer ficar sozinho, mas porque acha que namorar não combina com os atuais interesses (estudos, profissão e etc). Não posso dar muito paltpite nem julgar, mas na minha opnião ninguem pode escolher a hora que vai se apaixonar. Ao contrário do que muitos pessam, o amor pode acontecer sim, pode ser 'a primeira vista'. Agora se ele vai durar, aí sim, é utra história.
As vezes conheço ou fico sabendo de um ou outro que não quer namorar 'de jeito nenhum'. Batem o pé, usam milhares de argumentos, mas nada me convence. O engraçado é que sempre brinco que eles podem pagar a língua.... e pagam quase que imediatamente.
Não é prega minhas, mas existem coisas que fogem do nosso controle.

Outro assunto que vai e volta na minha cabeça é sobre traição, mas não consigo encontrar uma boa forma de abordá-lo.
Nunca traí!!
Mas a quantidade de pessoas que fazem e dizem isso com tanta naturalidade... Teve uma vez que tive que me questionar: Será que sou a única pessoa no mundo que nunca traí? Até já senti vontade, as vezes o Fulaninho bem que merece, mas sou incapaz de fazer pros outros o que não quero pra mim mesma.
Hoje escutei um papinho muito engraçado (tenho mania de ouvir as conversas dos outros).
Duas mulheres, REVOLTADAS com seus maridos; bem, na verdade elas estão revoltadas com qualquer tipo de relacionamento homem-mulher. As amigas conversavam, falavam dos problemas enfrentados. A amiga 1 descobriu que o marido a traia com menos de 1 ano de casada. Separou, mas a insistência e o drama que o outro fez foi tão grande e acabou voltando. Mas pra quem não perdoa de coração, as coisas nunca voltam a ser como antes, melhor: a vida a dois nunca será boa, se é que já foi um dia né? Então, ela não perdoou o marido, mas aceitou reatar o casamento falido. Fez dois anos de casada. O marido, que não vale nada! Viajou sozinho no carnaval, não quis perder a farra por causa da esposa que teria que trabalhar na segunda-feira do periodo de comemoração.
Na maior cara de pau, pra quem quisesse ouvir ela disse que 'METE CHIFRE NELE MESMO", o pior de tudo: com o AMIGO DELE. Falou que não está nem aí pro casamento, que quer mais que ele se exploda, se possivel com o tal esposo junto. Que o 'namorado' dela é tudo de bom e mais um pouco.
Fiquei chocada!!! Porque não termina logo isso? Pra que viver magoada? Porque sofrer deste jeito? Pois, por mais que tenha "dois" (tem gente que não tem nem um...), ela não é feliz, pois não pode assumir um, e vive numa casa, deitada numa cama com uma pessoa que não consegue perdoar.
Vamos passar pra amiga 2. Bem, esta falou que depois de dois chifres ficou 'esperta'. Nunca traiu, mas também não conseguiu perdoar de verdade. Foi aquele 'te perdoo pra gente voltar', mas não faz questão de que as coisas andam bem. Elogiou o esposo, disse que ele é 11, otimo pai e otimo marido, mas que ela tá se lixando pra instituição que decidiram viver juntos, ela só tá ali por causa do filho dela. Também falou que o amigo mudou da agua pro vinho quando a traiu e ela terminou, a vida dele acabou!! Não faz nada do que fazia antes, e vive MORRENDO DE MEDO de levar aquele par de chifres (se for só uma vez né?).
Falaram pra ele que 2 anos após o homem trair a mulher, ela dá o troco... Será que é verdade? Esta teoria não é minha, mas poderia ser confirmada.

Aí entra uma terceira pessoa (na verdade, no total, eramos 5, mas eu era ouvinte) dizendo que tem homem que 'merece ser traido sim'. Fiquei assustada com a afirmação da terceira pessoa: gente, que mundo é este?
Relacionamento não é pra ser vivido assim não...
Não dá nem vontade de casar, a gente escuta cada uma

Sem contar que hoje, quando sai de casa, fui pensando na boa vidinha de solteiro, etâ delicia não?
Não solteira porque não quero ninguem, mas ser solteira pelo prazer de ficar só (nem eu entendi o que escrevi)
Você pode ouvir a musica que quiser, vestir o que quiser, flertar quem quiser (e não quiser, só por brincadeira)... sai sem dever satisfações pra ninguem, sai sozinha porque gosta de estar sozinha, assiste filme no cinema sozinha....

É, ficar só tem muitas vantagens....

Oh! Por fim, até que escrevi demais não? Vou amadurecer as ideias e vou escrever algo bom de verdade.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

º Trofeu de Puta: CONFIRMADO!!!º

Ha-ha-ha-ha

Pra quem achou que minha mente estava maluca demais, que eu estava inventando as coisas, ou simplesmente não quis acreditar nesta 'lenda urbana', tá aí!!! Endereços de outros blogs, outros site, até uma comu no orkut sobre o tema.

Trofeu de Puta existe!!!!!!
MATE quem te deu um!!!
OU ele tava pensando que você era o quê????

ºº http://biscoitodoce.blogspot.com/2004/02/estranhezas-de-around-around-eu-gosto.html

ºº http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=7712565

Tinha um outro link, mas tava quebrado!!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

° Nascer no Cairo, Ser Fêmea de Cupim °

Ah! O prometido texto. Por falar em Cairo, quem tem a (in)felicidade de lá nascer, recebe o nome de CAIROTA!!!



°°Nascer no Cairo, Ser Fêmea de Cupim°°

Conhece o vocábulo escardinchar? Qual o feminino de cupim? Qual o antônimo de póstumo? Como se chama o natural do Cairo?

O leitor que responder "não sei" a todas estas perguntas não passará provavelmente em nenhuma prova de Português de nenhum concurso oficial. Alias, se isso pode servir de algum consolo à sua ignorância, receberá um abraço de felicitações deste modesto cronista, seu semelhante e seu irmão.

Porque a verdade é que eu também não sei. Você dirá, meu caro professor de Português, que eu não deveria confessar isso; que é uma vergonha para mim, que vivo de escrever, não conhecer o meu instrumento de trabalho, que é a língua.

Concordo. Confesso que escrevo de palpite, como outras pessoas tocam piano de ouvido. De vez em quando um leitor culto se irrita comigo e me manda um recorte de crônica anotado, apontando erros de Português. Um deles chegou a me passar um telegrama, felicitando-me porque não encontrara, na minha crônica daquele dia, um só erro de Português; acrescentava que eu produzira uma "página de bom vernáculo, exemplar". Tive vontade de responder: "Mera coincidência" — mas não o fiz para não entristecer o homem.

Espero que uma velhice tranqüila - no hospital ou na cadeia, com seus longos ócios — me permita um dia estudar com toda calma a nossa língua, e me penitenciar dos abusos que tenho praticado contra a sua pulcritude. (Sabem qual o superlativo de pulcro? Isto eu sei por acaso: pulquérrimo! Mas não é desanimador saber uma coisa dessas? Que me aconteceria se eu dissesse a uma bela dama: a senhora é pulquérrima? Eu poderia me queixar se o seu marido me descesse a mão?).
Alguém já me escreveu também — que eu sou um escoteiro ao contrário. "Cada dia você parece que tem de praticar a sua má ação — contra a língua". Mas acho que isso é exagero.

Como também é exagero saber o que quer dizer escardinchar. Já estou mais perto dos cinqüenta que dos quarenta; vivo de meu trabalho quase sempre honrado, gozo de boa saúde e estou até gordo demais, pensando em meter um regime no organismo — e nunca soube o que fosse escardinchar. Espero que nunca, na minha vida, tenha escardinchado ninguém; se o fiz, mereço desculpas, pois nunca tive essa intenção.

Vários problemas e algumas mulheres já me tiraram o sono, mas não o feminino de cupim. Morrerei sem saber isso. E o pior é que não quero saber; nego-me terminantemente a saber, e, se o senhor é um desses cavalheiros que sabem qual é o feminino de cupim, tenha a bondade de não me cumprimentar.
Por que exigir essas coisas dos candidatos aos nossos cargos públicos? Por que fazer do estudo da língua portuguesa unia série de alçapões e adivinhas, como essas histórias que uma pessoa conta para "pegar" as outras? O habitante do Cairo pode ser cairense, cairei, caireta, cairota ou cairiri — e a única utilidade de saber qual a palavra certa será para decifrar um problema de palavras cruzadas. Vocês não acham que nossos funcionários públicos já gastam uma parte excessiva do expediente matando palavras cruzadas da "Última Hora" ou lendo o horóscopo e as histórias em quadrinhos de "O Globo?".

No fundo o que esse tipo de gramático deseja é tornar a língua portuguesa odiosa; não alguma coisa através da qual as pessoas se entendam, ruas um instrumento de suplício e de opressão que ele, gramático, aplica sobre nós, os ignaros.
Mas a mim é que não me escardincham assim, sem mais nem menos: não sou fêmea de cupim nem antônimo do póstumo nenhum; e sou cachoeirense, de Cachoeiro, honradamente — de Cachoeiro de Itapemirim!


Rio, novembro, 1951
Texto extraído do livro "Ai de Ti, Copacabana", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 197.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

º Fotografias º


É particular, é minha opinião, mas eu adoro fotografias!! Quem não tem uma foto 3x4? Quem não tem uma foto tirada no colégio? Na época do C.A.? Quem não tem foto com os pais, com o filho, com a família? Quem não tem ao menos uma foto com um amigo?

Sempre gostei de ‘sair’ em fotos. Pequeno defeito meu... sempre achei que tinha que deixar minha marquinha no mundo. Não satisfeita com as fotos, o momento guardado eternamente (quem sabe?), sempre fiz questão de escrever no verso a data, o dia da semana, se possível até as horas... escrevia também o motivo da foto, porque estávamos ali, daquele jeito, com aquela cara, com aquele sorriso. Porque Fulano não apareceu, porque cortaram a cabeça de Cicrana... enfim, eu contava tudo o que podia me lembrar aquele momento, até frases; descrevia o que levou alguém a fotografar aquilo.

Possuo muitas fotos. Foto de quando eu era bebê, criança, adolescente... e as de agora jovem, quase uma mulher de verdade :))
Sempre com meu sorriso rasgado, escancarado mesmo. É até engraçado pensar nas fotografias.
Tem foto com meu pai me virando de cabeça pra baixo, churrasco em casa, horta da amiga da mãe, na praia com a tia, cara fechada no natal.

Com os avanços tecnológicos, a melhor invenção do homem apareceu: a câmera digital!
São muitos ‘roberts’, pessoas querendo aparecer, muitos flogs pra visitar, muitas fotos postadas, muitas fotos modificadas... é a geração da máquina fotográfica na mão. Ao contrário de quando nasci, as pessoas não passam pro papel os registros visuais, apenas fazem um download para o computador de uso pessoal.

Não sou a única, mas uma das poucas pessoas que utilizam câmera digital e mesmo assim revelam as fotos.
Que graça tem a recordação de um ‘bom momento’, se, para mostrá-lo para alguém eu tenho que carregar o meu computador?
Ou então além do computador preciso de uma conexão com a internet pra entrar no meu álbum/flog particular?

Revelo sim!! Apenas as boas, é claro! Mas não deleto as ruins... querendo ou não tem um pedacinho meu, um pedacinho de tempo meu, um sentimento em toda aquela feiúra.
Nada é perfeito mesmo né? Uma foto estranha não me deixa triste, me deixa rindo...
É bom, assim terei motivo pra gargalhar mais tarde.

Eu não rasgo nem jogo fora. Se não gosto muito, se as pessoas que estão na fotografia não fazem mais parte do meu círculo de amizade e afinidade, eu guardo as fotos em algum lugar longe dos olhos... Afinal:

‘O que os olhos não vêem, o coração não sente’

Então vamos fazer o seguinte: vamos pegar aqueles álbuns antigos, do casamento de nossos pais, da viagem pra roça, ou então vamos pegar a caixinha de fotos, vamos olhá-las, rir, diverti...
Já repararam que após uns 10 anos, as pessoas que éramos naquela época registrada nas fotos se tornam bregas demais pras pessoas que hoje somos??
Morro de rir quando vejo minha mãe com um cabelo cheio, armado, com um sinto sobre a roupa... é cada corte de cabelo, cada estilo, cada coisa...

Está feito o convite: se você não vai viajar neste carnaval, se você vai ter algum tempinho livre... Vamos lá! Vamos olhar nossas fotos ! ! !
Vamos recordar, alias, muitos dizem que recordar é viver (na verdade seria RE-vivier)...
Vamos nos concentrar nas coisas boas de cada momento.
Vamos ser felizes :-)