quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
° Balanço do primeiro mês °
Gasto boa parte do meu dia pensando. Antes eu ficava deitada e pensava... hoje eu penso na frente do computador. Criei um vicio de ficar on line durante todo o dia, ou grande parte dele. Não sofro se ficar longe, mas se estiver em casa, o computador deve estar ligado e eu tenho que estar conectada a tudo.
Passei a pensar na frente dele.
E algumas questões, alguns pensamentos, até que renderiam estórias engraçadas, textos legais.
Passei a freqüentar um blogs aí (risos) e fiquei querendo ter o meu cantinho no mundo virtual. Mas faltava a tal coragem pra assumir este risco.
Ano novo, vida nova... então resolvi arriscar.
Criei o blog sem saber ao certo o que iria escrever, mas eu criei: era meu, e com o tempo eu ia me encontrar.
Logo no primeiro post eu disse que não estava muito certa com relação ao futuro, mas meu lema é um ‘deixa a vida me levar’, então resolvi viver esta experiência.
Já fui dona de outro blog, há muito tempo atrás. Ele era infantil, rosa, cheio de gif’s. Eu mesma criava um monte de gif’s. Ninguém lia, mas tudo bem.
Segundo poste uma brincadeira, uma questão que eu sempre pergunto (quando surge oportunidade), mas ninguém responde com firmeza. E continuamos sem uma resposta sequer da classe masculina. Também não tem problema.
Então eu fui postando, pensando, escrevendo, apagando, arquivando...
Hoje conto com duas leitoras fieis: Brisa e Uilse.
Faço questão de responder a cada comentário delas.
Antes eu achava que era maluca, mas ninguém até hoje discordou de mim no blog. Convites são feitos pra uma visitinha, sem compromisso de comentário, apenas se sentirem vontade, mas nenhum outro alguém tem manifestado opinião aqui, e minhas amigas leitoras gostam do que eu escrevo.
Estava há muito tempo sem escrever... muito tempo mesmo, coisa de anos.
Aos poucos to me encontrando.
Algum dia pode sair uma poesia, um conto, sei lá. Como pode sair piada, plagio de música, uma confissão da minha vida... ou estes textos malucos que amo tanto escrever.
Não quero me gabar, mas senti melhoras desde o primeiro post publicado. O penúltimo então, eu adorei lê-lo, nem parece que é meu. Faltou um final, um bom final... mas vou encontra-lo logo.
Tenho muitas idéias sobre o que falar, mas não posso escrever sem inspiração.
Muitas idéias na mente, muitos começo, muitos meios, muitos fins; por enquanto são só trechos, algum dia ficarão completos.
Falta experiência, falta maturidade...
Mas estou otimista e feliz com o blog, que ao contrario de outras coisas que cercam minha vida virtual,
Este aqui não vive em ‘ritmo de ser apagado’
Que venha Fevereiro e o carnaval!!!
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
° Sobre Perdas °
Mas a morte, certeza de quem vive, chegou mais cedo para aquela criatura iluminada que conheci anos antes, e que cativou toda a família com o seu jeito ‘feliz’ de ser.
Não vou dizer que não doeu, ou que já não dói. As festas na casa da vovó perderam um convidado muito especial. Sinto falta daquele ser, a presença física, com aquela risada e os bordões divertidos que quebravam a minha natural impaciência e antipatia pelo mundo.
Na época eu fiquei sei rumo... Era difícil acreditar que já não seria possível a agradável conversa e as briguinhas...
Parecia que dormia, e que estava em um sonho bom... A expressão facial era a de sempre, sem perder a vaidade, sem perder o charme.
No lugar do abraço e do beijo apertado, o último encontro ocorreu com grande distância... No lugar de horas lado a lado, usei poucos minutos... E ficou uma gostosa saudade, certeza de um reencontro algum dia...
Quem sabe não é?
Depois de dois dias eu consegui chorar. Aliviar o peito e dizer/escrever o que sentia (mas foi apagado).
O segredo que guardava acabou...
É... promessa cumprida, ninguém irá descobrir.
Outro dia tive um pesadelo!
Acordei deprimida sem conseguir separar ‘sonho e realidade’. Outra pessoa querida partia.
Ela sentiu um mal estar e desmaiou. Estava ao seu lado e socorri. Estávamos extremamente ligadas e amigas (não somos assim). Depois o hospital... fui visitá-la e ela falecera. Chorei muito, meus amigos me ajudavam e diziam que eu poderia despedir. Chorando e muito magoada falei:
- Eu não vim aqui pra beijar um cadáver. Eu vim aqui pra beijar a minha avó....
E seguiu a revolta e os pedidos de alguns minutinhos de vida a mais pra ela, para um último abraço e um último beijo, como eu lamentava, suplicava, chorava...
As pessoas podem partir num estalar de dedos.
Agora elas estão do nosso lado. Dentro de nós existe uma magoa guardada como tesouro, mas o orgulho não deixa este ‘tesouro’ acabar. Ou dentro de nós existe um amor maior que tudo, que dura mais que 24 horas no dia... Mas o medo de ser sincero demais fala no nosso ouvido pra gente guardar aquilo mais um pouco.
Um pouco?
Em pouco tempo tanta coisa acaba...
A vida pode mudar tão depressa, temos que ser sinceros com nossas emoções e sentimentos.
Não deixar pra amanhar o que podemos e devemos realizar hoje, agora.
Não viver com uma nuvem de arrependimento sobre nós.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Dia de Vicios (este post será deletado mais tarde heheheh)
Acordei sem inspiração, não quero ficar levantando bandeiras... Acordei tarde, 24 horas de sono pra mim não é o limite.
Graças a Deus consegui, depois de muito tempo, dormir bem, descansar.
Fui obrigada a ir cedo pra cama (por volta de 1 hora da manhã), mas só desliguei o gravador de voz e fechei o livro perto das três da madruga (é, eu leio em voz alta e gravo a minha doce voz)
Apaguei....
Acordei. O primeiro pensamento que tive: “Quero dormir mais....”
Levantei, e fui cuidar dos meus vícios. Primeiro vicio que precisa ser satisfeito no dia: comer chocolate. O segundo vicio é beber 300ml de café (no mínimo). O terceiro e menos produtivo é ligar o computador e ficar vegetando aqui o dia todo.
Lá vai eu cuidar da minha vida virtual, minha vida virtual de verdade, minha vida virtual de fake.... Eis que surge a idéia de escrever!!
Hoje será um dia dedicado aos vícios. Já cumpri os sagrados, agora vou cuidar satisfazer os outros.
Estou sem meu suprimento básico. Vou sair, comprar minhas besteiras preferidas: biscoite de chocolate, batata em tubo, maxi-chocolate, prestígio...
Depois tenho que ir em outro bairro comprar 1kg de bala. Sou viciada numa guloseima chamada ‘Beijo de Morango’ da marca Fini. Tem 1 mês que meu pacote acabou, tenho que me abastecer.
Em seguida, vou comprar livros novos. Acho que vou dar uma passadinha no Sebo. Nem tem tanta diferença de preço, mas quero ver se acho alguma coisa interessante..
Estou APAIXONADA!!!
Estou lendo um monte de romances... ai ai, meu coração fica até acelerado só de lembrar.
O próximo vicio é do meu cabelo. Dele mesmo, ele tem vida própria. Está gritando pedindo uma tesoura. E acho que vou CORTÁ-LO... ou então ele vai receber uma carga de formol pra ficar mais liso... até que é bonitinho ter o cabelo igual a de uma criança, com lindos cachinhos nas pontas, mas já enjoei!!! Estava olhando fotos minhas de cabelo curtíssimo e mais liso que tudo e tive vontade de passar a tesoura na altura da orelha.
Ainda em duvida entre o formol e a tesoura.... acho que vou ficar com a tesoura, mas não vou tosar meu cabelo não. Só vou tirar as pontas, arrumar a franja, dar uma repicada na frente....
Depois o principal do dia: ir numa lanchonete, comer meu salgado preferido. Até sonhei que estava lá hoje..
Bem, o dia ta cheio de coisas pra acontecer....deixa eu sair
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
° Já que você não me quer mais °
Já Que Você Não Me Quer Mais
Seu Cuca
Composição: James Lima
Se eu passo e você não olha
domingo, 20 de janeiro de 2008
° Insistir °
Quem disse que devemos tentar e não desistir nunca?
Este é mais um paradigma aceito por todos. Nós, brasileiros, até ganhamos uma propaganda que o lema é:
“Eu sou brasileiro e não desisto nunca!”
Mas porque nunca parar?
Para a vida, a única certeza é que não temos certeza de nada (?); que não existe regra imutável, as coisas devem ser adaptadas pra cada situação.
Adormeci e acordei pensando neste assunto.
Eu li um livro na sexta-feira (garota esperta! Um livro por dia!), e nele uma personagem refletia sobre isso, sobre a insistência das pessoas, as pessoas insistentes. Ela parava no portão de casa e refletia: gostava da liberdade, da individualidade dela, e que não gostavam de pessoas insistentes...
Agora me veio à cabeça: pessoas insistentes na verdade são pessoas mimadas!!! Que não sabem ouvir um “NÃO”. Batem o pé, e afirmam, gritam, insistem que querem uma situação, um objeto, um comportamento do jeito dela.
Não discordo de boas conquistas, de coisas que buscam um bem acima de tudo, no lugar da satisfação de um desejo pessoal.
Como disse no inicio: não há regras!! Senão seria fácil viver.
Imagina um namorado com manual de instrução?? E se não aceitássemos as regras impostas, ou o modo de usar??
Melhor é ir experimentando, testando cada dia...
Mas não vale a pena gastar energia e tempo em coisas que não são legais, que não acabarão bem: um relacionamento condenado, um jeito de agir agressivo com os outros, uma amizade gasta...
“Eu sou brasileira e penso antes de tudo!!”
Bem melhor... Quem garante que não estava gastando o verbo ‘insistir’ em algo ruim? Melhor pensar, colocar o bom senso em primeiro lugar e deixar a vida levar...
sábado, 19 de janeiro de 2008
° Retalhos de Cetim °
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
°° Vida °°
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
° Nascer no Cairo, ser Fêmea do Cupim °
Hoje (no caso ontem) fiquei pensando o tempo todo:
“Nascer no Cairo, ser Fêmea do Cupim”
Mas o que isso tem haver com a vida?
Bem, esta é uma frase que eu NUNCA esqueci. Já se passaram 5 anos desde que li um texto que possuía este título.
‘Nascer no Cairo...’ simplesmente impregnou meu cérebro, e eu não consigo esquecer isto. Eu saio de casa sem calçar os sapatos certos (já tentei ir pra escola várias vezes de chinelo, por ter esquecido de calçar os tênis); já sai de casa sem pentear o cabelo (quase todos os dias); de roupa com etiqueta, sem documentos, sem celular, com a blusa do lado avesso...
Porem, não existe um dia sequer que eu, ao trancar o portão da minha casa, e caminhar uns 5 metros, não diga a mim mesma:
“Nascer no Cairo, ser Fêmea do Cupim”
Não consigo esquecer!!! E parece até que é uma mini oração, tipo:
- Benção pai...
- Que deus te abençoe filho.
Nunca pedi benção aos meus pais... Também nunca fui católica!! Mas todo dia eu tenho que falar ‘nascer no Cairo...’
Era uma redação divertidíssima, que contava o nome que recebe quem nasce no Cairo, qual é o feminino de cupim... Eu ainda a tenho guardada, quando achar publico.
Outra frase que não esqueço é:
“Em tempos de crise, você chora ou vender lenços?”
Se não me engano este é um ditado chinês, que nos faz refletir sobre as oportunidades em tempos de crise. Eu nunca me esqueço desta frase.
A vida é perfeita, não é? E nós guardamos tantas frases, versinhos, que penetram no nosso corpo e fazem parte da gente.
Eu esqueço a fisionomia das pessoas, eu não lembro o nome de nenhum professor meu, esqueço o que comi hoje... Mas certas coisas eu nunca esqueço.
Outras frases que sempre lembro:
“Se não vem pelo amor vem pela dor”
“Agora senta e chora”
“Vou chorar na cama porque lá é mais quentinho”
“O amortecedor controla a velocidade e a mola controla o deslocamento”
Sem contar os trechinhos de músicas que ficam martelando no ouvido.
Como sempre está no meu status do MSN:
“ETÂ VIDINHA DA BOA!!”
“Estranho seria se eu não me apaixonasse por você...”
“Ainda bem que você vive comigo, porque senão como seria esta vida?”
E a clássica:
“Neste mundo, de tantos anos, entre tantos outros...
Que sorte a nossa hein?
Entre tantas paixões..
Este encontro, nós dois...
Este amor”
domingo, 13 de janeiro de 2008
° 'O Ser' e não 'O Optar' °
Outros temperos podem ser adicionados, cada qual o faz a seu gosto. Alguns preferem mais paixão do que amor, uma pitada de ciúmes, um pouquinho de briga... cada um tem o que planta e cultiva, ou dando seqüência ao meu primeiro pensamento:
Comeremos o que cozinhamos
Eu tenho o amor, a cumplicidade e o respeito por alicerces. Não sou perfeita!
É fundamental que as partes envolvidas se gostem e queiram fazer ‘aquilo’ dar certo.
Não sei o porquê, mas nesta semana eu tenho pensado muito, mas muito mesmo nas relações homossexuais. Em uma conversa com uma amiga virtual, via Messenger, tocamos no assunto de assumir pra sociedade sua opção sexual.
No fundo não existe o termo “Opção Sexual”. Pense bem: se existisse a tal opção, e como eu posso e mudo de opção como renovo o ar em meus pulmões, hoje eu poderia ser hetero, amanhã homo, semana que vem bissexual... Depois eu optaria pelo celibato de dois dias... Isto sim é um clássico exemplo de opção.
Os considerados ‘normais’ devem (é uma obrigação) entender que se uma menina gosta de meninas não é porque ela optou, mas sim porque ela veio assim, nasceu assim. Da mesma forma que eu gosto de meninos, é o que me atrai, e não o que eu escolho pra me atrair.
Ano passado, 2007, tive o imenso prazer de conhecer 4 amigas homossexuais. Escrevo que senti prazer pois pude rever meus conceitos, ou melhor, meus preconceitos. Eu até brinquei que eu sou um ‘Pára-raios’ de meninas que gostam de meninas. Todas me deixaram loucas quando começaram com o ‘eu tenho uma coisa pra te contar’, me fizeram pensar inúmeras besteiras, pra só depois me contar.
Na verdade, todas temiam a minha reação, o que eu pensava sobre isso...
Eu não vejo nada de errado que ‘Ane’ namore ‘Beatriz’, assim como o ‘Paulo’ namora o ‘Marcos’. Eles só se amam, que mal tem em amar?
Eles se sentem atraídos, se gostam, se respeitam... Que mal tem em querer ficar junto? Namorar? Casar?
Não são opções deles, mas a vida deles é assim.
Se o alicerce de um relacionamento estiver presente na união, eu apoio. O importante nesta vida é ser amado e feliz!!
Descobrir que é diferente da maioria é difícil. Temos que lutar, dentro de nós mesmos, com tudo o que aprendemos ser o correto. Vem o martírio, a infelicidade, as dúvidas, os porquês? Não é tarefa fácil, este tipo de amadurecimento é árduo.
Depois temos que achar o nosso meio, a nossa ‘galera’. Viver com quem não maltrate, não julgue. Achar os semelhantes. Ter seu primeiro beijo, seu primeiro tudo.
Ter o seu ‘alguém’.
Assumir compromisso, o ‘Não estar só’, vocês leram o post anterior? Então já não se está só, e há necessidade de tornar aquilo publico.
Primeiro temos que lidar com a família. Contar a eles de quem gostamos. Imagino que deve ser muito difícil para ambas as partes. Qualquer pessoa lúcida vai achar estranho ouvir do filho que ele é gay. Mas fazer o que?
Depois de lidar com a família, deve-se lidar com a sociedade.
Eles se consideram maduros, liberais, evoluídos... Desde que não mexam no calo deles. Tudo é bom e tudo pode, contanto que não seja dentro da minha casa, em minha família, na minha rua, no meu prédio, no meu trabalho.
Somos seres preconceituosos sim!!!!!
E qualquer um que não se encaixe no modelinho ‘perfeição’ é vitima do preconceito.
Nas conversas com minhas amigas, vejo a dificuldade pra assumir o relacionamento perante os outros, o fato de ter que se esconder pra não ser massacrado. Alguns acham que você ta doente, ta com o demônio no corpo, que precisa de uma bela ‘sessão descarrego’. É complicado!!!!
Não estou levantando bandeira de que a homossexualidade é coisa normal não. Tenho outros pontos de vista pra este assunto. Mas tenho a certeza de que Deus não castiga. São almas que se reencontram... Coisas de espírito. Se existir amor pra mim basta!!
Vemos tantos relacionamentos normais na maior ‘sacanagem’.
Para os que não têm coragem de dizer ao mundo: “Eu sou assim”, eu digo paciência. Deve ser difícil!! Cada um tem seu tempo de crescer e dizer quem é, e pra que veio afinal. E para os que sofrem com a situação do outro eu digo: compreensão e paciência.
No fim, tudo se resolve.
Saiu na revista Época, do dia 24 de dezembro de 2007 uma reportagem sobre um casamento evangélico e gay. É moçada, as coisas estão mudando e tem que mudar.
Todo mundo tem o direito de ser feliz.
A nossa constituição não permite o casamento no civil, mas qualquer união feita de amor já está mais que abençoada por Deus. O ato casar é costume nosso.
Mas vejam a revista. Eles fizeram convites, se vestiram de noivos, arrumaram os cabelos...
Desejo que a união dê certo!!
É, acho que por hoje é só. O relógio marca 1:27h, e eu tenho que dormir e acordar cedo.
Eu tenho uma desconfiança e uma leve tristeza dentro de mim por causa deste preconceito em relacionamentos. Eu já sofri e sofro.
Não brigo pois não devemos desprender energia com tanta raiva, com tanto ódio... mas fico triste por dentro de quando lembro das coisas que já aconteceram e acontecem comigo. É questão social, intelectual, nacional, de sexo, de cor....
Mas tenho certeza de que vai mudar.
O progresso acontece, não tem como evitar...
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
º O Não Estar Só º
Antes de começar a escrever sobre o tema, queria dizer duas coisas:
1- Isto aqui ta parecendo um diário
2- Não sou muito experiente (em termos de quantidade) na vida amorosa.
Mas nada impede que eu pense e repense em certos assuntos, que eu ‘Desenvolva minhas teorias’
Início de relacionamento... a arte de flertar é tão gostosa, apesar da possibilidade de se machucar. Gosto de dizer que temos 50% de chances de dar certo, e no fundo eu não minto.
Voltando ao flerte, a gente troca olhares, palavras. Encostamos de leve na pele da outra pessoa... Existem inúmeras técnicas. E quando bate a certeza de que ‘vai rolar’, mesmo assim dá aquele frio na barriga.
Pronto! Beijamos a primeira vez, e o evento prossegue né?!
Depois daquele primeiro encontro, ainda naquela incerteza do porvir, deixamos que o outro diga se aquilo vai acontecer mais vezes.
E se for bom?
Às vezes vão aumentando. Vamos parar aqui para eu dar mais uma explicação:
Qual a probabilidade de isso dar namoro?
Novamente a resposta é simples!! 50 % de chances de sucesso (a mesma porcentagem pro fracasso). É claro que outros fatores pesam na balança do coração de cada um, mas a matemática não mente: é sim ou não!
Desde a primeira ‘ficada’ (nem sei mais se estão usando esta palavra), passando por todo o progresso ou fracasso né, todo mundo tem a incrível dificuldade de admitir pro mundo que está com alguém.
Não me venham com comentários de que comigo foi diferente... pode ter sido diferente no atual relacionamento, no ultimo, no primeiro.... Mas ao menos um, ou em todos nós temos dificuldade de assumir o compromisso. A questão não é ‘compromisso’ = namoro, mas sim revelar ao mundo que não está mais só.
Desde o primeiro instante você pensa: será que minha mãe vai aprovar? Será que meu pai vai aprovar? Meus amigos? Meus colegas? Os colegas dele?
Mas a gente é tão diferente? Ele se veste tão estranho? Ele sai sem tomar banho de casa:?
E os defeitinhos seguem....
Agarramos-nos na aprovação dos outros, da sociedade de um modo em geral. A primeira vez que eu namorei foi assim. Pedi sigilo absoluto, ao menos pra eu me acostumar com a idéia de que ‘não estava só’. Ainda bem que este primeiro namoro não durou muito, mas demorei uns dias pra assumi-lo publicamente. Os amigos adoraram (todo mundo gosta de ver a desgraça do outro heheh). Nem deu tempo de apresentar a família: Eu não era a ‘ideal’, eu outro post explico o porquê desta centelha de ressentimento (ainda, infelizmente).
O segundo namorico não foi mais fácil de levá-lo a publico. Aquele deveria ser escondido dos amigos, por se tratar do atual ser o recente ex da amiga (eu não tive culpa). Este conheceu os parentes, mas não os pais.
A humanidade deve progredir, e eu e nós também. Evoluindo, ficando mais madura, parei de pensar no julgamento dos outros. Pensava e penso ainda (não posso mentir), mas bem menos de quando eu comecei a cuidar dos assuntos do coração.
O primeiro namorado aprovado pra levar pra casa, eu não conseguia chamá-lo de namorado, apresentá-lo como namorado... Mesmo depois de 4 meses de namoro eu tinha dificuldade pra dizer pra desconhecidos: este é meu namorado.
Entenderam o que eu queria dizer?
Não vou escrever mais... Eu quis falar da dificuldade pra gente assumir um relacionamento, as neuras que passam por nossos cérebros maravilhosos (isto está cada vez mais parecido com um diarinho).
Na verdade, eu quero, no próximo post, tocar num assunto delicado: o relacionamento homossexual. Não só nesta questão, mas no preconceito que infelizmente temos com alguns relacionamentos. O pior de tudo é que quando vencemos os nossos próprios preconceitos, temos que lidar com o dos outros.
Até amanhã (de manhã ou à noitinha)
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
° Tristeza Instantânea °
Hoje não é um bom dia.
Eu não fiz nada de errado, até pelo contrario. Limpei meus sapatos.
Como a gente vive com mais do que precisa né? Tenho uma sandália que usei somente duas vezes (ela tem 5 anos). É difícil o desapego.
Tudo estava indo bem, estava arrumando a minha ‘zona’.
Do nada, parece que eu tomei 1 litro de MORFINA com 2 litros de Vodka.
Fiquei pra baixo.
Nem terminei a limpeza, agrupei tudo e soquei de volta pro guarda-roupa.
Arrumei um lugar na cama e deitei. E por lá fiquei.
To de cara feia mesmo, até pra comer! Estou com cara de rancor, não quis me despedir das visitas, tão pouco tirar fotos com elas.
Respondi mal a todos (e eu não sou assim). Parece que estou drogada, a cabeça dói...
Não era pra eu estar assim.
Tudo bem que eu ando sempre dopada, nunca passaria num exame anti dopping, mas nunca fiquei assim.
Alias, o que eu tomo na verdade é um antidepressivo, não era pra eu estar assim.
Nem na Internet eu fiquei. Agora, as 19h e uns quebrados que liguei o pc, só pra colocar fotos novas no flog, e ver se tinha algum e-mail importante.
Não vou mais escrever pra ninguém! Nem vou conversar com ninguém no msn.
Daki a uma semana eu deleto este post
E se sobreviver a esta fase, daqui a 2 dias volto a internet
Vou voltar pro meu mundinho depressivo na minha caminha, e esperar as 21h pra poder dormir...
Que saco!!
º AMOR °
Antes, e com tal zelo, e sempre e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Morais
°° Troféu de Puta º°
Quem nunca ouviu esta frase:
- Uma rosinha senhor? Pra esta linda moça ao seu lado...
Bem, esta linda rosinha, tem um significado inusitado, que descobri somente depois de muito tempo. Esta rosinha, oferecida a casais nas noites, em praças, bares ou até mesmo andando pelas ruas, é o famoso
Quando soube do que se tratava, fiquei aliviada de nunca ter recebido nenhuma destas rosinhas vermelhas, amarelinhas ou rosinhas mesmo, embrulhadinhas em celofane.
Mas de onde isso saiu? E porque estas pessoas continuam oferecendo estas flores na rua? É só você dar um beijo, ou até mesmo quando você está num local aonde tem vários bares, com algum amigo sentado, conversando, vem o vendedor de flor oferecer aquela rosinha pra você.
Você está pensando que eu sou o quê???
Nas minhas primeiras experiências amorosas, eu ficava com um rapaz, em plena adolescência, e como não namorávamos ‘sério’, ficávamos na praça. E a bendita vendedora de flores sempre vinha oferecer e ele se recusa a comprar. Não sei como ela não enjoou das negativas dele (é, ficamos juntos um tempinho bom); e ela sempre oferecendo e ele recusando. Na época eu não entendia...Poxa!! Eu queria a linda florzinha, mesmo não gostando de qualquer tipo de vida vegetal, mas aquela florzinha eu queria, e ele nunca comprava. Eu sabia que ele não era mão de vaca (pelo menos isso ele não era), mas não entendia porque eu não ganhava a rosinha.
Bem, o romancezinho terminou, e um tempo depois, na mesma praça, eu fui com um amigo ‘prosear’. E lá vem a mesma mulher oferecendo as rosinhas, e eu sem entender o mal que tinha em comprar uma rosinha.
Lá vem outro romancezinho, mas este era mão-de-vaca; até cinema pra ele eu paguei. Então era de se entender o porquê eu não ganhava a tal florzinha.
Um tempo depois, meu amigo me contou o que aquilo significava. Como me senti na hora que soube o que aquele presente significava?
Senti-me completamente aliviada!
Aliviada por nunca ter ganho o tal trofeuzinho, no fundo é mérito meu mesmo.
A parte engraçada da historia do “Troféu de Puta” é que, no meu primeiro relacionamento, eu fiz as mesmas queixas pra uma amiga, ainda mais inexperiente que eu. Realmente,
A rosa era um assunto instigante
Tempos depois, a amizade perdeu o fio de contato... Não por culpa minha, quem me conhece sabe o quanto eu sou insistente e presente, a ponto de ser ‘chata’ na maioria das vezes. Um belo dia, eu telefonei pra ela, botar a fofoca em dia. E fofoca rola daqui, fofoca rola dali... E ela recordou o assunto da flor. E disse que havia ganho uma, que seu par a presenteou com uma rosinha na pracinha, a mesma rosinha que a vendedora chata oferece. Ri por dentro (não podia destruir os sonhos de alguém assim, tão fácil), e elogiei o relacionamento dela, a cumplicidade do seu namorado ou sei lá o que!
...
Como uma rosa, plantinha tão bonita, quando ofertada em via publica se tornou um “Troféu de Puta”?
E porque isso? Porque as pessoas continuam vendendo? Porque os homens continuam comprando?
°° Insônia °°
domingo, 6 de janeiro de 2008
°° Mudanças °°
O namoro acabou! Aquela fase de tristeza absoluta também. Aquela amizade antiga, de quando ainda éramos menininhas terminou, ela traiu sua confiança. Você perdoou; tudo bem, mas não pode confiar novamente. Ou apenas quer se sentir diferente.
O que fazer pra mostrar pra você e para o mundo que uma fase na sua vida acabou??
!!!! Mude o cabelo !!!!!
É sempre assim! Com toda aquela adrenalina no sangue, você liga pro salão e marca uma hora. Nem pensa muito, a melhor forma de dizer que uma fase acabou é mudar, e nada evidencia melhor a mudança do que nossas madeixas.
E lá no salão você pede:
- Eu quero fazer algo diferente hoje amor, sei lá, repica isto tudo aí...
- Eu quero que você corta t-u-d-o! E faz uma franja...
- Eu quero o cabelo daquela Fulaninha lá da tv...
- Eu quero o cabelo igual ao daquela mulher que saiu agorinha daqui...
Ou, no impulso, nem formulamos um corte, ou uma cor pra eles. Chegamos lá como crianças pedindo conselhos pra melhor amiguinha. Viramos pro nosso amigo ou amiga com a tesoura ou tinta na mão e falamos:
- Eu quero mudar, eu quero fazer algo no cabelo. O que você sugere?
O momento é mágico, nada nos dá mais prazer do que ser ou parecer estar diferente.
Eu já cortei meu cabelo na altura das orelhas e fiz uma franja. Fiquei com uma cara de criança. Já passei navalha e vi meu cabelo ser destruído em menos de um mês. Já pintei de preto, chocolate, vermelho. E já fiquei até loira!!
Quando a necessidade é imensa, além de cortar mandamos pintar. Num episódio destes, eu fiquei com o cabelo bicolor e sem corte algum. Metade dele loiríssimo e a outra parte pretíssima, não foi intencional, e em menos de uma semana, pintei novamente. Já presenciei uma amiga, que, fico até sem palavras pra descrever a ‘desgraça’ que ela fez no cabelo. Simplesmente ela raspou!!! Levei um choque quando vi aquilo, até chorei (neste momentos não dá pra rir).
Os cabelos são quase tudo em uma mulher.
Procurando uma forma de ser diferente, de se apresentar diferente: mais madura, mais segura, mais ousada, mais frágil... Não pensamos (está é a verdade, pois se pensássemos não faríamos) e Zap! Lá foi a tesoura cortar, a tinta colorir...
Estamos tão diferentes por fora, mas por dentro, continuamos as mesmas. A mesma insegurança, a mesma tristeza, a mesma desconfiança, a mesma aspereza, a mesma fragilidade, a mesma imaturidade, a mesma timidez.
Não tem problema, eu passo tinta e corto Outra Vez!
sábado, 5 de janeiro de 2008
ºº VOU M-I-J-A-R !!!! °°
Porque os homens NÃO FAZEM XIXI ???
Alguém já ouviu algum homem dizer esta palavra de livre e espontânea vontade?
Porque eles insistem em dizer:
- Vou MIJAR!
- Vou dar um MIJÃO!
- Vou tirar água do joelho!
E outras expressões deste tipo.
Que mal tem em dizer a palavra xixi??
Convivo com muitos homens, ao menos eles se dizem assim, e nunca ouvi nenhum dizendo que "Vai Fazer Xixi", tão pouco convidam outro para acompanhá-lo a excursão ao banheiro (isto fica pra uma próxima teoria).
Bem, estes caras e suas relações com o banheiro rendem inúmeras questões, pensamentos e teorias.
Vamos tentar finalizar bem esta teoria do MIJÃO:
- Homens não dizem XIXI pois isso mostraria que eles gostavam da Xuxa (ou gostam);
- Homens não dizem XIXI pois isto é coisa de mulher, e eles são homens;
- Homens não dizem XIXI pois é uma palavra muito comum, parece diminutivo de algo, e eles querem que tudo seja grande;
- Homens não dizem XIXI pois não querem ferir sua masculinidade;
- Homens não dizem XIXI por que..... Bem, o porquê eu ainda não sei!!!!
Homens e banheiros me fazem pensar em outras perguntas/teorias: porque eles nunca abaixam a tampa da privada? Porque nunca vão acompanhados no banheiro? Porque eles usam mictório ao invés de vasos sanitários individuais? Porque eles tomam banho sem a menor privacidade? Porque eles nunca dão descarga? Porque eles balançam e sujam todo o sanitário? Porque ?????
!!!! VOU FAZER XIXI !!!!